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Como me livrei de 18 quilos e um brigadeiro de banana pra festejar

Helô SampaioAinda estou hospedada (internada) no Hospital da Obesidade (que deveria ser chamado de Hospital da Tranquilidade) passando dias com atividades físicas, hidroterapia, hidroginástica, palestras interessantes, exercícios variados, enfim, temos o dia inteiro preenchido com uma programação intensa, se assim desejarmos.

Caso não queiramos, podemos ficar andando por entre um verde variado e maravilhoso que a Natureza nos oferece, ou conversando com pessoas interessantes ouvindo espantosas histórias de vidas ou até nos deparando com queridos colegas de profissão.

Mas isso tudo é bem provido com umas comidinhas gostosas – e diet, viu, neguinho – e merendinhas interessantes. Se quiser mais, tem.

Estes dias – na reunião que temos diariamente às 15 horas, o pessoal fez uma demonstração interessante: mostrou para nós, participantes, a importância para o nosso organismo dos quilos que foram perdidos . “Vocês querem ver as diferenças e consequências dessa perda, vamos mostrar”. E nos colocavam num culote cheio de bolsos.  E colocavam nos bolsos pesos correspondentes aos que já perdemos aqui. Vou confessar que fiquei impressionada.

As pessoas que perderam 12, 20, 35, 70 e até 90 quilos, nos tempos aqui passados, (eu inclusive, que já joguei fora 18 quilinhos em pouco mais de cinco meses) se apresentavam para usar o culote. Aí, são colocadas nos bolsos as quantidades (em pesos) que as pessoas perderam para a pessoa andar, sentar, levantar e se movimentar sentindo as dificuldades que o peso anterior propiciava ao seu corpo (hoje livre desta agonia).

Pense aí, neguinho, o que é ter mais 20, 30 ou até 90 quilos para carregar, pra levar no corpitcho da hora que acorda até a hora de dormir. É duro, fio!

Mas eu ainda fico impressionada com a capacidade criativa das pessoas quando se veem privadas de fazer as atividades normais. Paulo Pinho, por exemplo, um aposentado da Petrobras (o que já perdeu 90 quilos em um ano) passa o tempo produzindo trabalhos maravilhosos pelo computador. O bom disso é que ele sempre me presenteia com algumas obras que me deixam encantada. Vou fazer uma foto para vocês verem como é importante e lindo o trabalho de Paulo. E isso é só o começo.

Eu também cresci, produzi uns quadros, fiz umas obras que me enchem de orgulho. Agora mesmo acabei de fazer uma bonequinha , estou terminando um coelhinho (que vou levar para Beatriz, minha sobrinha linda) e pintei um quadro de um cachorrinho – que para mim, é a minha Loli. Estou toda orgulhosa, pois eu sempre trabalhei mais com a parte gráfica do jornal na maior parte do tempo mas nunca fui boa para desenhar, para criar figuras. Agora, fiz minha cachorrinha, coelhinho, quadros e a bonequinha. Estou toda metida a gás com água, he-he.

Ah! E também virei uma sereia da piscina: caio na água e faço tudo, exercício, hidroginástica, hidroterapia, pode vir o que vier, que eu tô dentro. Adoro nadar, mergulhar, boiar. A sereia não rejeita nada, he-he!  

Resumindo, estou curtindo muito este ambiente agradável, saudável, esportivo e digestivo. Foi uma grande descoberta para mim, que ainda ganhei em mobilidade e autonomia com os exercícios e a perda de peso, velho. Eu estou uma gatona, pode crer, he-he.

Estes dias aqui, só sinto muita saudade da família e dos amiguinhos amadinhos que fiz durante a vida. Amo muito a todos e agradeço a Deus o privilégio de ter uma família muito unida e amorosa e ter tantos amigos muito queridos. Sou realmente uma pessoa abençoada por Deus.

Mas agora vamos cuidar do nosso charme e gostosura. Aventais a postos, vamos preparar uma gostosura para ficar com uma carinha risonha, de anjinho traquina que roubou um pedaço de bolo sem a mamãe ver.

Lorena Rebeca, aqui do HDO, me presenteou com uma receita de brigadeiro de banana que eu estou ansiosa para fazer. Com todas as calorias de cada ingrediente. . Mas vamos fazer juntos, lindinhos, que a panela já está lustrando no fogo, doidinha para nos atrair.

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